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Pedro Martins

Pedro Martins, São Paulo - Brasil, 2000 Pedro Martins nasceu em São Paulo - Brasil. Artista visual e pesquisador, componente e propositor do COLETIVO GILET, coletivo de pesquisa formado em 2021, que tem como foco a reflexão em torno da produção de imagem, dos desdobramentos históricos e seus reflexos na construção da comunicação sociocultural. Constituindo desta forma um diálogo com outras linguagens poéticas e artísticas que tenham a imagem como eixo central de pesquisa e produção. Em pesquisa, desenvolve um trabalho que investiga as transformações do espaço e o tempo e o seu lugar na construção da memória afro-brasileira urbana no pensamento crítico em artes visuais, sobretudo os preâmbulos às questões inerentes ao debate de articulações decoloniais da preservação da memória material e imaterial histórica e cultural, explorando nos trabalhos proposições e evocações de significados e processos políticos da memória negra na construção da identidade latino-americana. Sua pesquisa plástica estabelece estéticas que se relacionam com as investigações decoloniais, produzindo seu trabalho como propositor multimídia, explorando os campos da pintura, escrita, fotografia e gravura, elaborando obras que possam estar inseridas nelas os conceitos de suas pesquisas e pensamentos como artista-pesquisador. Em 2019 fez sua primeira exposição individual denominada "Primeiros escritos” na cidade de São Paulo, na qual em um primeiro momento, investiga memórias pessoais através de desenhos e registros de infância. Desde então, participa de exposições coletivas como: “Intensa São Paulo” (Espacio Cultural do Banco Uruguay, SP - 2019); “Metamorfoses do Olhar” (Galeria Inn Galley, SP - 2019); “14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba” (Fronteiras em aberto - Pavilhão Digital, 2019 - 2020); “Nós Levantemos” (Centro Cultural Colabirinto, SP - 2020) e “ODISSEIA - Humanidades, Artes, Democracia” (Casa de Cultura Odisseia, SP - 2021), abordando questões referentes à memória das espacialidades urbanas de diversos pontos de vista. Em 2019 participou de ativações na exposição "Somos muit+s: experimentos sobre coletividade", com curadoria de Amanda Arantes, Fernanda Pitta e Jochen Volz, integrando a Associação Arte Útil / Escuela de Arte Útil at YBCA, projeto da artista cubana Tania Bruguera que baseia-se no pensamento artístico para imaginar, criar e implementar táticas e formações sociais que lidam com questões que antes eram de domínio do Estado. Em 2021 participa do programa de pesquisa "As cidades estão de volta à cidade” como aluno ouvinte na Escola Urbana do departamento de Sociologia do Instituto de Estudos Políticos de Paris; Em Junho de 2021 é selecionado para participar do Primeiro Observatório de criação, pesquisa e formação: Arte, patrimônio e processos de mediação no Museu Fábrica de Arte Marcos Amaro (Museu FAMA), que visa a constituição de redes de pesquisa e formação profissional, voltadas para estudantes universitários. Desde então vem desenvolvendo seus trabalhos produzindo ideias a partir dos atravessamentos de suas vivências e pesquisas.
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